AUSÊNCIA
Refere-se ao sujeito que entra no ambiente e não retorna às solicitações de contato da turma. Conforme Moreno (1994), o momento de isolamento, ou de indiferenciação do sujeito pode demonstrar aspectos de ansiedade, reações de luta-fuga, reações de rebeldia e/ou submissão ao coordenador, expectativas quanto a ser incluído, além da busca de definição dos papéis dentro do grupo. Nesta fase, as preocupações são com as questões:
Quem sou? Quem somos? O que faremos?
Identificar alunos que estão ausentes em uma disciplina pode demonstrar insatisfação com os atores envolvidos no processo, com o conteúdo ou com a metodologia adotada, desmotivação, conflitos com colegas, entre outras questões que influenciam de maneira significativa o curso de uma atividade de ensino.
COLABORAÇÃO
Indica o quanto o sujeito contribui com as interações da turma e também através de postagem de materiais. Entende-se que a colaboração ocorre através da troca de ideias, pela comunicação verbal, sugestão de materiais, páginas etc. Para Piaget (1973, p.81):
“(...) colaborar resume-se à reunião das ações que são realizadas isoladamente pelos parceiros, mesmo quando o fazem na direção de um objetivo".
Os dados consideram a quantidade de compartilhamentos de materiais (documentos, imagens, links etc) no fórum, bate-papo e biblioteca, além das avaliações realizadas pelo professor nas postagens no fórum.
DISTANCIAMENTO SOCIAL PELA TURMA
Indica o sujeito que entra em contato com os colegas e não recebe retorno. Dessa forma, possibilita ao professor visualizar casos em que um aluno é isolado pelo restante da turma. Essas questões podem ser verificadas, por exemplo, através das funcionalidades do Fórum e Contatos na verificação se há a “demonstração” de casos de indiferença por parte dos colegas e se isso está afetando o aluno em questão.
EVASÃO
Aponta o sujeito que não realiza as atividades do curso e não estabelece trocas.
GRUPOS INFORMAIS
Apresenta as trocas constantes estabelecidas entre três ou mais sujeitos através das funcionalidades do ROODA, constituindo um grupo informal. Refere-se aos círculos de alunos, constituídos por meio de alguma afinidade, dentro de grupos informais que emergem na disciplina.
É importante visualizar a analisar as formas de interação que ocorrem dentro de um agrupamento informal tendo em vista que a subdivisão de um grupo pode demonstrar os motivos que levaram alguns alunos a estabelecer uma relação mais estreita entre eles.
Da mesma forma, pode evidenciar a ocorrência de conflitos entre participantes de um curso, com base na intensidade das interações demonstradas. Entende-se, nesse contexto, que os contatos mais frequentes dentro de um grupo podem possuir grande influência na participação e na realização de atividades de um aluno, tendo em vista que podem se constituir como agentes motivadores do processo de construção do conhecimento.
POPULARIDADE
Indica quais sujeitos se destacam por manter uma frequência maior de interações do que o restante dos participantes da turma. Para isso é estabelecida uma média de interações entre todos os participantes, destacando aqueles que estão acima da mesma.
Destacar os alunos mais populares dentro de um grupo pode contribuir com o envolvimento da turma, tendo em vista que esses alunos possuem muitas vezes, influência e grande participação no desenvolvimento das atividades propostas. Dessa forma, o aluno popular pode auxiliar alunos que tenham dificuldades com o conteúdo ou com o estabelecimento de relações com outros colegas, por exemplo.