Guia

O objeto de aprendizagem CompDigiEAD - Competências Digitais no contexto da Educação a Distância tem como objetivo apresentar as competências digitais e possibilidades de mapeamento com foco na EAD. Este Objeto possui três módulos: Competências Digitais; Mapeamento de Competências: foco nas competências digitais e Mapeamento e práticas pedagógicas.

São apresentados, em cada um dos módulos: referencial teórico, recursos produzidos pela equipe, materiais complementares, materiais de apoio contendo links, desafios e referências externas. Sugere-se que os desafios sejam feitos com o auxílio de um ambiente virtual de aprendizagem, com o intuito de permitir maior interação e reflexão sobre os temas abordados. A seguir, uma breve descrição dos módulos:

Competências Digitais: Este módulo apresenta conceitos, ênfase na educação a distância e perfil do aluno EAD.

Mapeamento de Competências: Este módulo foca as competências digitais: Relação entre as possibilidades de mapeamento de competências, focando as digitais no contexto da EAD

Mapeamento e práticas pedagógicas: Este módulo apresenta uma reflexão frente as possibilidades de desenvolvimento de competências na EAD, com foco nos recursos tecnológicos.

Objetivo: Este Objeto de Aprendizagem (OA) tem como objetivo contribuir com os estudos acerca das competências digitais e possibilidades de mapeamento.

Objetivo Pedagógico e Público-alvo: O presente OA poderá colaborar com a formação de professores, tutores e alunos na EAD e em seus diferentes processos, tanto de aprendizagem quanto de ensino. Além dos módulos, o objeto de aprendizagem possui um Guia do objeto, Créditos, Glossário e Referências.

Pré-requisitos Técnicos:
- Computador com conexão à internet;
- Plugin gratuito Adobe Flash Player;
- Atualização do Java script;
- Preferencialmente, navegadores atualizados;

Glossário

Aluno Virtual: É aquele que participa de cursos a distância.

Atitudes: Tem origem no modelo mental, na forma de ver o mundo pelo indivíduo. Corresponde à manifestação da vontade, à intencionalidade, à prontidão ou predisposição para os comportamentos. É influenciada pelos fatores socioculturais, como também afetividade, cognição, crenças e valores do sujeito.

Competência: Apesar de existirem diferentes conceituações sobre o temo, entende-se que competência é a ação que permite mobilizar diferentes recursos e elementos cognitivos para enfrentar uma determinada situação, o que pressupõe os elementos: Conhecimento, Habilidades e Atitudes (MACHADO, BEHAR, 2013).

Competências Digitais: São um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, estratégias e ensibilização que se precisa quando se utiliza as TIC e os meios digitais para realizar tarefas, resolver problemas, se comunicar, gestar informação, colaborar, criar e compartilhar conteúdo, construir conhecimento de maneira efetiva, eficiente, adequada de maneira critica, criativa, autônoma, flexível, ética, reflexiva para o trabalho, a participação, a aprendizagem, a socialização, o consumo e o empoderamento. (Anusca Ferrari,2012)

Conhecimentos: Caracteriza-se pela representação e compreensão da realidade pelo sujeito por meio das interações que esse realiza com o meio físico e social.

Educação à distância: Processo de ensino/aprendizagem em que o educador e o aluno estão separados no tempo ou no local, ou em ambos. Os materiais de aprendizagem são fornecidos de forma remota, síncrona ou assíncrona, por correio, e-mail, vídeo ou áudioconferência, etc.

Flexibilização: É a capacidade de se adaptar as situações que surgem nas interações no decorrer do desenvolvimento da ação pedagógica.

Fluência Digital: Segundo o comitê de Alfabetização em Tecnologias de Informação dos EUA (Committee of Information Technology Literacy) (1999) é a “capacidade de reformular conhecimentos, expressar-se criativa e apropriadamente, bem como produzir e gerar informação (em vez de meramente compreendê-la)”.

Habilidades: São esquemas, técnicas, procedimentos. Não significa um mero fazer, já que o indivíduo sabe justificar o uso de sua habilidade na ação.

Interação: É considerado o processo que ocorre a partir da relação do sujeito com o objeto de conhecimento (contato com um ambiente virtual de aprendizagem, ou seja, com a própria ferramenta e até mesmo com um livro) e/ou entre dois ou mais sujeitos. Segundo Piaget (1973), a interação pode ser caracterizada por ser individual, isto é, pela ação de um único sujeito sobre o objeto, bem como interindividual caracterizada pelas trocas entre dois ou mais sujeitos.

Mapeamento de Competências: Processo para identificar o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes importantes na realização de um determinada função.

Planejamento pedagógico: Refere-se ao modo de agir num mundo em permanente mudança. Planejamento é um método, e enquanto tal, não passa de um instrumento para ajudar a pensar e transformar a realidade social. Mas a mesma realidade pode ser enxergada de diferentes modos. Portanto é um instrumento que serve para orientar uma intervenção-ação, ajudar a identificar onde estamos e para onde precisamos e queremos ir.

Tecnologia: É um termo que envolve o conhecimento técnico e cientifico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Englobando Tecnologias Móveis tais como câmera digital, videogame, MP3 ou I-Pod.

Tecnologias da Informação e da Comunicação: É um termo que envolve o conhecimento técnico e científico, bem como as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.











Módulo 1

Competências Digitais

O atual cenário da educação à distância, demonstra a necessidade de uma série de competências digitais consideradas importantes para a atuação neste processo de ensino e aprendizagem. O fator central está no surgimento de diversas tecnologias, principalmente as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Desta forma, compreende-se que as competências digitais, são o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que vão além do uso das TICs como instrumento (Pérez e Delgado, 2012). Segundo Anusca Ferrari (2012) 'são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, estratégias e sensibilização que se precisa quando se utiliza as TIC e os meios digitais para realizar tarefas, resolver problemas, se comunicar, gestar informação, colaborar, criar e compartilhar conteúdo, construir conhecimento de maneira efetiva, eficiente, adequada de maneira critica, criativa, autônoma, flexível, ética, reflexiva para o trabalho, a participação, a aprendizagem, a socialização, o consumo e o empoderamento” (tradução livre).

Desta forma, entende-se que o avanço tecnológico gerou mudanças nos perfis dos sujeitos que nascem e vivem em meio as tecnologias. Essas mudanças tiveram grande impacto na educação, modificando os espaços escolares, os ambientes de aprendizagem, os recursos utilizados para o ensino, bem como o perfil do aluno desta nova geração.

Este aluno tem um perfil em constante transformação, principalmente quanto à forma de ser e estar, ou seja, atuar, através da tecnologia. Compreende-se que tais particularidades, próprias da EAD, requerem que os atores desse processo demonstrem conhecimentos, habilidades e atitudes digitais próprias para esse contexto, identificadas como competências digitais.
Para saber mais sobre o perfil do aluno da EAD, acesse o Objeto de Aprendizagem CompMap e vá para o Módulo 2.



Para visualizar o Mapa Conceitual, clique na figura abaixo.




Referências

FERRARI, A. Digital Competence in Practice: an analysis of Frameworks. 2012. Sevilla: JRC IPTS.

PÉREZ, M.A. & DELGADO, Á. De la competencia digital y audiovisual a la competencia mediática: dimensiones e indicadores. 2012. Comunicar, 39 (XX), 25-34.




Desafios

Vídeo

Módulo 2

Mapeamento de Competências: foco nas competências digitais

Este módulo tem como objetivo apresentar algumas competências identificadas com fins educacionais. Entende-se que tais competências foram elencadas a partir dos estudos dos autores, buscando compreender o que seria importante em termos de competências para a área da educação. Nem sempre sabe-se como tal competência foi mapeada, o mapeamento hoje é uma técnica muito utilizada em diferentes áreas, principalmente a da gestão. O processo de elaborar e desenvolver um mapeamento de competências busca identificar dentro de um domínio ou função especifica o CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes) importantes para a realização daquela atividade, o que também auxilia na avaliação do processo.

Entende-se que a competência se transforma, a medida que funções e relações sociais mudam, pois em um contexto ela é essencial, porém em outro omento já não tem o mesmo valor. De acordo com Fleury e Fleury (2001) o valos transitório dos conhecimentos e habilidades inerentes a um indivíduo, realidade de caráter dinâmico em função das tecnologias, que acabam gerando novas necessidades. Desta forma, entende-se que as competências tem um caráter dinâmico, e seu mapeamento é complexo a fim de atender diferentes dimensões e caraterísticas que estão em constantes mudanças. Compreender este processo e identificar na educação as competências solicita uma constante adequação da função e perfil do sujeito. Assim como Devenport e Prusak (1998) consideram o mapeamento de competências focado no sujeito, e seu objetivo é indicar o melhor caminho a ser percorrido em busca do conhecimento.

Com relação a técnicas para realizar mapeamentos de competência, existem diferentes formas, alguns autores se utilizam de levantamento bibliográfico, análise documental, outros de entrevistas, questionários e observações, mas o que todos sempre buscam é diagnosticar uma necessidade, individual ou organizacionais. Faz-se relevante explicar, como aponta Perrenoud (1999) que as competências possuem uma infinidade de elementos, sendo impossível elencar todos que fazem parte delas; no entanto, é possível destacar alguns, como realizado neste estudo.

Eis alguns mapeamentos:

Autores

Competências

Descrição

Allal (2004)

Cognitivas
Afetivas
Sociais
Sensório motoras

A autora divide as competências em cognitivas, afetivas, sociais e sensório motoras. A autora apresenta como exemplo duas competências que seriam importantes para alunos da 2ª série do ensino fundamental:
- Ler, a partir de uma perspectiva de comunicação, as informações do material escolar (p. ex. ordens);
- Participar ativamente de jogos em pequenos grupos relacionados a conteúdos lógicos matemáticos (ALLAL, 2004, p. 82).

Konrath, Tarouco e Behar (2009),

Organizacionais Comunicativas Técnicas

Konrath, Tarouco e Behar (2009), focando no aluno da EAD, apresentam as competências dividas em: organizacionais, comunicativas e técnicas.
Organização – responsabilidade por sua aprendizagem, auto-organizar seu tempo para estudo, realização das atividades e interação com o grupo, ter postura ativa, criativa e critica;
Comunicativas – participar, questionar, posicionar-se e refletir;
Técnicas – utilizar as ferramentas do curso. (KONRATH; TAROUCO; BEHAR, 2009, p. 7)

Litto e Formiga (2009)

Gestão das atividades Suporte social / comunicação social Domínio Técnico

Segundo Litto e Formiga (2009), é preciso uma “[...] gestão quanto às atividades do curso”, um “[...] suporte social que diz respeito aos indícios/efeitos de como ocorre a comunicação social” LITTO; FORMIGA, (2009), bem como um “[...] domínio técnico acerca das ferramentas utilizados no curso.” (LITTO; FORMIGA, (2009).

Projeto DESeCo

Competência profissional Competência Social Competência sistemática Competência pessoal

O projeto DESeCo afirma que:
As pessoas precisam pensar e agir [...]. A reflexão não envolve apenas a capacidade de aplicar rotineiramente uma fórmula ou método para enfrentar uma situação, mas a capacidade de lidar com mudanças, aprender através da experiência e pensar e agir com um senso crítico. (ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT, 2005, p. 5, tradução nossa).
Essas categorias, cada uma em um foco, se inter-relacionam, e juntas formam a base para classificar e mapear competências-chave.
As competências-chave, ou fundamentais, têm o sentido de alargar as competências para a atuação na sociedade da informação. Jaeger apud Dörge, 2010, p. 81) apresenta as competências-chave como:
1) Competência profissional (Competência em uma profissão, como um conhecimento, habilidades, qualidade de trabalho, técnica de trabalho, paciência);
2) Competência Social (Habilidade para trabalhar em grupo habilidades para aceitar critica abertura...);
3) Competência sistemática (Estrutura do pensamento, ação criativa, ação para agir de forma inovadora, análise investigativa...);
4) Competência pessoal (Criatividade, autoconfiança, flexibilidade, autonomia...)[4] (tradução nossa)

European Commission

1. Comunicação na língua materna;
2. Comunicação em línguas estrangeiras;
3. Competência matemática e competências básicas para ciências e tecnologia;
4. Competência digital;
5. Aprender a aprender;
6. Competências sociais e civis;
7. Espírito de iniciativa e empreendedorismo e
8. Sensibilidade e expressão cultural.

A European Commission da União Europeia desenvolveu o Key Competences for Lifelong Learning: European Reference Framework. Nesse documento, constam oito competências-chave, que são: “1. Comunicação na língua materna; 2. Comunicação em línguas estrangeiras; 3. Competência matemática e competências básicas para ciências e tecnologia; 4. Competência digital; 5. Aprender a aprender; 6. Competências sociais e civis, 7. Espírito de iniciativa e empreendedorismo e 8. Sensibilidade e expressão cultural.” (2007, tradução nossa)
Nessa lista, entre as competências-chave está a competência digital, intitulada pela CEDEFOP como e-competence, definida como:
[...] as capacidades, habilidades e aptidões para explorar e explicitar o conhecimento reforçando através da utilização das tecnologias digitais e do uso estratégico da informação. A e-competence vai além da utilização das TIC especificas, inclui o uso fluente da informação e a aplicação do conhecimento no trabalho individual, colaborativo em contextos de mudança.(ROMANI, 2009, p. 19, tradução nossa)
Em setembro de 2010, foi lançado o framework 2.0 de e-competences da Europa. Nele encontram-se competências digitais para diferentes departamentos, incluindo a educação. Foram identificadas ao total 36 competências, divididas em cinco áreas, quais são: planejamento, construção, operação, permissão, gestão.

UNESCO (2008)

Competência para utilizar a tecnologia da informação; buscar, analisar e avaliar a informação; solucionar problemas e tomar decisões; ser criativo e eficaz nas ferramentas de produtividade; comunicar, colaborar, publicar e produzir; ser cidadão informado, responsável e capaz de contribuir à sociedade.

Já a UNESCO (2008) apresenta como competências necessárias ao uso das TIC pelos alunos: competência para utilizar a tecnologia da informação; buscar, analisar e avaliar a informação; solucionar problemas e tomar decisões; ser criativo e eficaz nas ferramentas de produtividade; comunicar, colaborar, publicar e produzir; ser cidadão informado, responsável e capaz de contribuir à sociedade.

Badia e Monereo (2010)

Competências para lifelong learning, autonomous learning, learning to learn, self-regulated learning, lifewide learning.

Badia e Monereo (2010), examinando as questões metacognitivas e de autoaprendizagem dos alunos, revelam em um estudo seus questionamentos acerca das expressões lifelong learning, autonomous learning, learning to learn, self-regulated learning, lifewide learning. Tais expressões remetem a uma competência de caráter essencial; no entanto, como nomeá-la em meio a tantas formas de explicitar uma aprendizagem autônoma, organizada, autorregulada, autoavaliada e planejada ao mesmo tempo? No estudo, os autores apontam que:
Em uma sociedade em que o principal bem de consumo é a informação, ser competente para gerenciá-la e transformá-la em conhecimento constitui-se uma habilidade crucial para qualquer cidadão e, por conseguinte, deveria ocupar um lugar de honra nos currículos de qualquer nível educacional. (BADIA; MONEREO, 2010, p. 311).

lera e Roig (2010)

Competências comunicacionais digitais

De forma a complementar uma aprendizagem autônoma, Illera e Roig (2010) abordam as competências comunicacionais digitais. Para esses autores:
A competência comunicacional sempre foi pensada como a capacidade para comunicar-se linguisticamente. Neste sentido, as novas formas de comunicação que encontramos [...] – correio eletrônico, blogs, áudio e videoconferência, wikis, etc – pressupõem sempre uma competência linguística ou comunicacional prévia às novas modalidades de texto, e baseada sempre em competências orais e escritas. (ILLERA; ROIG, 2010, p. 332)

Fuentes e Monereo (2010)

Busca de informação

Seguindo com diferentes perspectivas de competências, Fuentes e Monereo (2010) estabelecem como necessário aos estudantes a competência que intitulam “busca de informação”, a qual designam como uma necessidade iniludível. Henry (apud Fuentes e Monereo (2010) nomeia estudantes com essas habilidades de gatekeeper skills, no livro parece como os estudantes ou seja, são capazes de gerenciar o fluxo de informações de um sistema e, por conseguinte, localizá-las, filtrá-las, organizá-las e utilizá-las da melhor forma possível.

Demo (2010)

Fuência tecnológica
Competências acadêmicas,
Não acadêmicas e pessoais

Demo (2010), ao discorrer a respeito dos estudos sobre competências, apresenta as seguintes competências básicas: fluência tecnológica e competências acadêmicas, não acadêmicas e pessoais.

Mastache (2009)

1.Planificação e gestão do tempo;
2.Compromisso com o projeto universitário e profissional pessoal;
Adaptação a novas situações

Por fim, Mastache (2009, p. 220) indica como principais competências acadêmicas do aluno universitário as seguintes:
1) Planificação e gestão do tempo;
2) Compromisso com o projeto universitário e profissional pessoal, o qual supõe capacidade para estabelecer metas e compreender o processo necessário para sua realização em tempo;
3) Adaptação a novas situações, tanto sociais como de exigências no estudo;
4) Hábitos de estudo sistemáticos;
5) Focalização e concepção;
6) Trabalho autônomo;
7) Capacidade critica e autocrítica;
8) Identificação do que se sabe e do que não se sabe, isto é, desenvolvimento de capacidades metacognitivas;
9) Comunicação em forma oral e escrita;
10) Trabalho em equipe;
11) Aplicação dos conhecimentos na resolução de problemas práticos;
12) Resolução de problemas novos recorrendo a conhecimentos e técnicas conhecidas;
13) Busca e análise de informação proveniente de diferentes fontes;
14) Identificação das idéias [sic] principais, secundárias e acessórias;
15) Vinculação da informação nova com a já conhecida;
16) Avaliação dos resultados, determinação de sua importância e coerência com os dados;
17) Análise, síntese e resumo da informação;
18) Realização de comparações e analogias. (tradução nossa)




Referências

ALLAL, Linda. Aquisição e Avaliação das Competências em Situação Escolar. In: DOLZ, Joaquim; OLLAGNIER, Edmée. (Org.). O Enigma da Competência em Educação. Tradução de Cláudia Schiling. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 79-96.

BADIA; MONEREO, Carles. Ensino e Aprendizado de Estratégias de Aprendizagem em Ambientes Virtuais. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles (Org.). Psicologia da Educação Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DAVENPORT,T.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial: como organizações gerenciam o capital intelectual. Rio de Janeiro. Campus,1998.

DEMO, Pedro. Habilidades e Competências no Século XXI. Mediação, 2010.

European Commission, Key Competences for lifelong learning. Disponível em:
http://europa.eu/legislation_summaries/education_training_youth/lifelong_learning/c11090_en.htm Acessado em: 20 out. 2014.

FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza. Construindo o conceito de competência. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rac/v5nspe/v5nspea10.pdf . Acesso em: 25 set. 2014.

FUENTES, Marta; MONEREO, Carles. Ensino e aprendizagem de estratégias de busca e seleção de informações em ambientes virtuais. [In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles (Org).

ILLERA, José Luiz Rodrigues; ROIG, Ana Escofet. Ensino e aprendizagem de competências comunicacionais em ambientes virtuais. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles (Org.).

KONRATH, Mary Lúcia Pedroso; TAROUCO, Liane Margarida R.; Behar, Patricia Alejandra. Competências: desafios para alunos, tutores e professores da EaD. Revista Renote: Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 7, n.1, 2009.

LITTO, Fredric M.; FORMIGA, Marcos (Org.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

MASTACHE, Anahí. Formar personas competentes: Desarrollo de competencias tecnológicas y psicosociales, Buenos Aires: NOVEDUC, 2009.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999a.



Desafios

Prezi - Competência Digital

Prezi - Mapeamento

Módulo 3

Mapeamento e práticas pedagógicas

Este módulo tem como intenção propor uma reflexão ao processo que se segue após a identificação e mapeamento de competências. Ao estabelecer as competências essenciais, entende-se como necessário práticas pedagógicas a fim de promover e favorecer a construção das competências mapeadas. Tal processo é complexo, já que se inicia pela identificação das competências a serem desenvolvidas, seguido da definição dos objetivos educacionais com intuito de promover o desenvolvimento destas.

De acordo com Zabala & Arnau, (2010) ensinar competências significa utilizar formas de ensino consistentes para responder a situações, conflitos e problemas próximos da realidade, em um complexo processo de construção pessoal com exercitações de progressiva dificuldade e ajudas contingentes conforme as características diferenciadas doas alunos.

Cabe, ao docente esta função, compreendendo as mudanças que a educação e seus alunos estão passando, além de compreender esta nova forma de atuar através da tecnologia. De acordo com Belloni (2006), “o papel que o professor assume na EAD é o de parceiro do estudante no processo de construção do conhecimento.”

Desta forma, é preciso não somente refletir sobre as mudanças com relação as práticas pedagógicas, mas também ao perfil do aluno e as competências necessárias. Para brandão, (2012) as capacitações devem estabelecer um planejamento, no qual são estabelecidos objetivos educacionais, conteúdos de ensino, sequência de apresentação, estratégias e meios didáticos, critérios de instrumentos de avaliação, entre outros elementos para compor este plano de desenvolvimento.

Para que se possa optar por esta educação por meio das competências, incialmente é preciso compreender sua função e seus elementos, como realizado nos módulos anteriores, para então propor práticas pedagógicas que respondam a situações reais e, complexas. Tais situações, de forma geral, não serão aquelas em que o aluno irá se encontrar na realidade, mas sim esquemas de atuação. construídos para que o aluno possa relacionar com suas práticas. O principal objetivo é facilitar a capacidade do aluno em desenvolver conhecimento contextualizados, próximos a realidade. O principal objetivo não é reunir um conjunto de conteúdos e entregá-los ao aluno, mas propor ações em que ele faça sua própria seleção e organização, respondendo as suas potencialidades. Segundo Zabala & Arnau (2012) , aprende-se fazendo, fato que representa uma organização complexa, com grande participação dos alunos, e que os diferentes ritmos de aprendizagem se façam, extraordinariamente visíveis.

O material de apoio e referência para este módulo é o OA - CompDoc - Competências Docentes




Referências

BRANDÃO, hugo pena. Mapeamento de Competências: métodos, técnicas e aplicações em gestão de pessoas. São Paulo. Editora Atlas, S.A, 2012.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.



Desafios

Objetos Complementares



















Créditos

Patricia Alejandra Behar (Coordenadora)

Doutora em Ciências da Computação - UFRGS

Contato: pbehar@terra.com.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7661737809414762

Cristina Silveira Otto
Mestranda em Educação – PPGEDU/UFRGS
Graduada em Ciência da Computação – UNICRUZ
Contato: trise_cris@yahoo.com.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7154658497490867

Edimara Heis
Graduanda em Pedagogia – UFRGS
Contato: edimara.heis@hotmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1990146144527438

Fátima Weber Rosas
Doutoranda em Educação – UFRGS
Mestre em Educação – PPGEDU/UFRGS
Especialista em Artes e Educação Física na Educação Básica – UFRGS
Graduada em Licenciatura em Educação Artística. Habilitação: Música
Contato: fwrosas@gmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5655514284651777

Gislaine Rossetti Madureira Ferreira
Mestranda em Educação – UFRGS
Graduada em Administracao de Empresas – Faculdade São Judas Tadeu
Contato: gislaineferreira@terra.com.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8473865091227259

Ketia Kellen Araújo da Silva
Doutoranda em Educação – UFRGS
Mestre em Educação – PPGEDU/UFRGS
Graduanda em Design Visual – UFRGS
Graduada em Pedagogia – UFRGS
Contato: ketiakellen@gmail.com
Curriculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4998633057465863

Paola Löw Pagliarini
Graduanda em Design de Produto – UFRGS
Contato: papagliarini@gmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2529164213801398

Sabrina Emanuele de Almeida da Luz
Graduanda em Pedagogia – UFRGS
Contato: sabridaluz@gmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6719899584682053

Sandra Andrea Assumpção Maria
Doutoranda em Informática na Educação/UFRGS
Mestre em Educação PPGEDU/UFRGS
Especialista em EAD – SENAC
Licenciada em Computação – Unilasalle
Contato: sandradeia@gmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7643384969349850

Sibele Pedroso Loss
Graduanda em Pedagogia – UFRGS
Contato: sibeleloss@gmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3424274089059342