O VOLUNTARISMO NÃO SUBSTITUI O VOTO !
Última edição em: 2019-03-06 08:37:32
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TUITE "COMEMORA" O FATO DO POVO XINGAR BOLSONARO DURANTE O CARNAVAL DE 2019.

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A questão central é que a ala social não consegue ir adiante, mesmo constatando um quadro como esse.

Bolsonaro foi eleito. O voluntarismo não substitui o voto.

Xingar é demonstração de expurgo psicológico. Catarse coletiva !

Energia que poderia estar direcionada ao VOTO !


Ao não direcionar toda essa energia ANTES das eleições, a ala social se permite derrotar. E isso sempre tem sido assim.
A energia das ruas poderia e deveria ser direcionada à parcela da democracia que realmente insere POVO ao processo político.
Chorar pelo "voto derramado" e nada mais fazer, para que o voto futuro seja direcionado aos interesses sociais é algo valorizado pelo senso comum, como se isso fosse o suficiente a qualquer modificação na estrutura do Estado.

Entretanto, está claro que isso não é o suficiente.

Estamos diante da mesma renitente realidade que mantém o Brasil atrasado.
Há uma cultura que mitifica inutilidades e que esconde a via, pela qual a solução política se torna crível.
Cada pessoa não quer abandonar aquilo que entende serem "verdades absolutas".
"Verdades absolutas" essas que não repercutem nas leis e que, por isso, perpetuam o Brasil na condição de colônia de fato.
Está na lei e somente na lei a única mensagem capaz de balizar a ação política real.

A participação popular tem que ser direcionada aos partidos e não diretamente ao Estado.
É isso o que diz a lei.
Os partidos são intermediários inevitáveis entre a população e o Poder Constituído.
A ação popular na política somente acontece através do voto.
E o voto ocorre apenas a cada quatro anos.

Mesmo diante dessa realidade, o povo brasileiro não se prepara para exercer esse direito.
A crença de que é possível modificar o Estado a partir das ruas é uma mentira cruel !
A cultura social vigente trata diversas inutilidades como se fossem verdades. 

E o país se mantém atrasado ! O país se mantém servil aos interesses internacionais.

O povo tem a lei a seu favor, mas abre mão de agir nos partidos.
Somente a ação popular sobre os partidos mudaria a tendência do resultado das eleições, formatando um Congresso capaz de empreitar mudanças estruturais.

A reforma de todas as reformas começa com maioria social no Congresso.

Não adianta ouvir o que diz a Dra. @mlfattorelli , ler Caio Prado, recitar Marx de cor, ir às ruas, cantar samba de protesto e nada fazer, para que o Estado mude.

Se o Estado não muda, nada muda !

Os partidos, mesmo aqueles que se dizem de esquerda, estão aparelhados.

A sistemática advinda de uma cultura que conserva fórmulas ineficazes mantém o Congresso nas mãos da direita. 

Desde o sempre !


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